quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Em entrevista, Leandra Leal fala sobre sucesso de Maria do Rosário


Maria do Rosário, vivida por Leandra Leal, 29 anos, é o tipo mais popular da carreira da atriz carioca, que estreou na televisão com 8 anos

Ela é empregada, mas sempre teve o sonho de cantar e ficar famosa - o que já começou a acontecer em Cheias de Charme, novela das sete da Globo/TV Bahia. Maria do Rosário, vivida por Leandra Leal, 29 anos, é o tipo mais popular da carreira da atriz carioca, que estreou na televisão com  8 anos, na novela Pantanal, da extinta TV Manchete, em 1990.

O clipe das Empreguetes, grupo formado por ela, Maria da Penha (Taís Araújo) e Maria Aparecida (Isabelle Drummond), virou febre dentro e fora da trama escrita por Filipe Miguez e Izabel Oliveira. Em cena, elas viraram estrelas. Na vida real, o clipe em que satirizam as patroas foi replicado várias vezes na internet. 

O sucesso é tanto que o Fantástico lançou o concurso  A Empregada Mais Cheia de Charme do Brasil. Nele, empregadas domésticas de todo o País podem participar, enviando para o site do programa vídeos de até 1 minuto em que mostrem algum talento especial. A vencedora terá direito a uma participação num capítulo da novela. Em entrevista ao CORREIO, Leandra fala sobre o sucesso de Rosário, planos e cinema.

A Rosário é a sua personagem mais popular até aqui. Como está sendo interpretá-la?
Muito bom, por causa desse forte lado musical dela. E acho que ela é tão popular por isso e também por causa da internet e seu alcance.

Você se inspirou em alguém para compor a Rosário?
Várias pessoas. Desde amigos, pessoas próximas, até em mim mesma. Também conversei com a (cantora) Gaby Amarantos e com a Joelma (vocalista do Calypso) e ambas me contaram muito sobre suas vidas. Foi uma experiência bem legal.

Teve que aprender a fazer tarefas domésticas ou já sabia? 
O básico eu já sabia pela prática. Mas fiz culinária para aprender o corte, a técnica. Graças a Deus, minha personagem não é muito da faxina, porque desse quesito eu não entendo nada.

Cheias de Charme tem atingido altos índices no Ibope e já é considera a melhor audiência do horário, nos últimos cinco anos. Você esperava esse sucesso? A que atribui a boa recepção do público?
Eu acho que é uma novela muito original e contemporânea, que realmente reflete e alimenta o que está acontecendo hoje em dia. Dialoga com a atualidade, não é nada distante. E é muito original. Está falando da história de três mulheres que são empregadas domésticas, dando foco para outro tipo de personagem para a dramaturgia.

Sua química em cena com Isabelle Drummond e Taís Araújo é visível. E nos bastidores, como é o clima?
Nossa relação é superlegal. Temos personalidades diferentes, mas nos damos muito bem. A Taís e eu já éramos amigas antes.

Sua personagem namora o Inácio (Ricardo Tozzi), mas nutre uma grande admiração pelo Fabian. Você torce para que ela fique com quem? 
Não tenho nenhuma preferência. Eu acho que o Inácio é o amor real. O Fabian é idolatria.

O que mais gosta na Rosário?
Acho tudo tão divertido na Rosário... Ela é muito determinada, acho bacana ela ser otimista. E algo que chama atenção é o potencial dela, a relação de paixão com a arte.

O que a Leandra tem em comum com a Rosário e o que tem de diferente?
Eu sou bem otimista e animada também. De diferente tem muita coisa, mas a Rosário tem uma ingenuidade que eu acho bem de adolescente.

A novela ainda está no começo, mas você já tem planos no teatro ou cinema para depois que ela terminar?
Depois da novela eu vou fazer o filme Mato sem Cachorro e lanço cinco filmes - como atriz em três deles, e produzindo em dois.

Falando em cinema, no filme O Uivo da Gata, você gravou cenas de beijo e sexo com Mariana Ximenes. Como foi gravar esse tipo de cena?
 Eu e a Mari somos muito amigas, e facilita quando você já tem uma afinidade com a outra pessoa. O mais legal é analisar o conceito do amor contemporâneo, já que a personagem da Mariana é casada e se apaixona por uma mulher. Esse comportamento nosso me interessa.

Qual sua personagem favorita até aqui?
Não há uma preferida, todas as personagens que eu interpretei foram especiais.


Fonte>correio24horas.com

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