Maria do Rosário, vivida por Leandra Leal, 29 anos, é o tipo mais popular da carreira da atriz carioca, que estreou na televisão com 8 anos
Ela é empregada, mas sempre teve o sonho de cantar e ficar famosa - o que já
começou a acontecer em Cheias de Charme, novela das sete da Globo/TV Bahia.
Maria do Rosário, vivida por Leandra Leal, 29 anos, é o tipo mais popular da
carreira da atriz carioca, que estreou na televisão com 8 anos, na novela
Pantanal, da extinta TV Manchete, em 1990.
O clipe das Empreguetes, grupo
formado por ela, Maria da Penha (Taís Araújo) e Maria Aparecida (Isabelle
Drummond), virou febre dentro e fora da trama escrita por Filipe Miguez e Izabel
Oliveira. Em cena, elas viraram estrelas. Na vida real, o clipe em que satirizam
as patroas foi replicado várias vezes na internet.
O sucesso é tanto que
o Fantástico lançou o concurso A Empregada Mais Cheia de Charme do Brasil.
Nele, empregadas domésticas de todo o País podem participar, enviando para o
site do programa vídeos de até 1 minuto em que mostrem algum talento especial. A
vencedora terá direito a uma participação num capítulo da novela. Em entrevista
ao CORREIO, Leandra fala sobre o sucesso de Rosário, planos e
cinema.
A Rosário é a sua personagem mais popular até aqui. Como está
sendo interpretá-la?
Muito bom, por causa desse forte lado musical dela.
E acho que ela é tão popular por isso e também por causa da internet e seu
alcance.
Você se inspirou em alguém para compor a
Rosário?
Várias pessoas. Desde amigos, pessoas próximas, até em mim
mesma. Também conversei com a (cantora) Gaby Amarantos e com a Joelma (vocalista
do Calypso) e ambas me contaram muito sobre suas vidas. Foi uma experiência bem
legal.
Teve que aprender a fazer tarefas domésticas ou já sabia?
O básico eu já sabia pela prática. Mas fiz culinária para aprender o
corte, a técnica. Graças a Deus, minha personagem não é muito da faxina, porque
desse quesito eu não entendo nada.
Cheias de Charme tem atingido altos índices no Ibope e já é
considera a melhor audiência do horário, nos últimos cinco anos. Você esperava
esse sucesso? A que atribui a boa recepção do público?
Eu acho que é uma
novela muito original e contemporânea, que realmente reflete e alimenta o que
está acontecendo hoje em dia. Dialoga com a atualidade, não é nada distante. E é
muito original. Está falando da história de três mulheres que são empregadas
domésticas, dando foco para outro tipo de personagem para a dramaturgia.
Sua química em cena com Isabelle Drummond e Taís Araújo é
visível. E nos bastidores, como é o clima?
Nossa relação é superlegal.
Temos personalidades diferentes, mas nos damos muito bem. A Taís e eu já éramos
amigas antes.
Sua personagem namora o Inácio (Ricardo Tozzi), mas nutre
uma grande admiração pelo Fabian. Você torce para que ela fique com quem?
Não tenho nenhuma preferência. Eu acho que o Inácio é o amor real. O
Fabian é idolatria.
O que mais gosta na Rosário?
Acho tudo tão divertido
na Rosário... Ela é muito determinada, acho bacana ela ser otimista. E algo que
chama atenção é o potencial dela, a relação de paixão com a arte.
O que a Leandra tem em comum com a Rosário e o que tem de
diferente?
Eu sou bem otimista e animada também. De diferente tem muita
coisa, mas a Rosário tem uma ingenuidade que eu acho bem de adolescente.
A novela ainda está no começo, mas você já tem planos no
teatro ou cinema para depois que ela terminar?
Depois da novela eu vou
fazer o filme Mato sem Cachorro e lanço cinco filmes - como atriz em três deles,
e produzindo em dois.
Falando em cinema, no filme O Uivo da Gata, você gravou
cenas de beijo e sexo com Mariana Ximenes. Como foi gravar esse tipo de
cena?
Eu e a Mari somos muito amigas, e facilita quando você já tem uma
afinidade com a outra pessoa. O mais legal é analisar o conceito do amor
contemporâneo, já que a personagem da Mariana é casada e se apaixona por uma
mulher. Esse comportamento nosso me interessa.
Qual sua personagem favorita até aqui?
Não há uma
preferida, todas as personagens que eu interpretei foram especiais.
Fonte>correio24horas.com
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